4 de maio de 2024
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A maior ameaça à Operação Lava Jato não veio de novidades das trocas de mensagens divulgadas pelo The Intercept, mas por uma sindicância da própria Polícia Federal. Em 2014, a Operação Lava Jato usou gravações ilegais dentro de uma cela da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para pressionar acusados presos. A denúncia foi feita, naquele ano, pelo doleiro Alberto Youssef, que encontrou o aparelho de gravação ao inspecionar sua cela na PF. Na época, uma sindicância fajuta da PF concluiu que o aparelho estaria lá desde 2008, quando o traficante Fernandinho Beira-Mar ficou detido na mesma cela.

As gravações ilegais podem cancelar as condenações contra Youssef, a doleira Nelma Kodama, que trabalhava com Youssef, e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Foto: Agência Brasil

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